quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lançamento "Carola"

Dia 14 de Dezembro de 2011, a partir das 20h, nos amplos e belíssimos salões da sede da Fundação Frederico Ernesto Scheffel, em Novo Hamburgo/RS, haverá o lançamento do livro "Carola", biografia romanceada da família Koseritz, da escritora Silvia Meirelles Kaercher, pela Editora Novitas.
Prestigie!

sábado, 12 de novembro de 2011

Bibliografia de Carlos von Koseritz

Carlos von Koseritz foi um escritor compulsivo! Além de colaborar com diversos jornais de sua época, mantinha seus próprios semanários e diários, escrevendo em português e alemão. Por vezes, vendia artigos para outros jornais e escrevia textos para outros assinarem.
Mas a imensa maioria de sua obra admirável, encontra-se deteriorada nas páginas amareladas e esquecidas dos jornais do século XIX. Alguns destes textos formaram livros e uma pequena minoria sobreviveu ao tempo e ao esquecimento. Na biblioteca da Unisinos, encontram-se alguns exemplares e outros textos estão compilados em livros de autores que o estudaram.
Koseritz publicou textos nas mais variadas formas: peças de teatro; romances;livros didáticos; artigos científicos; relatos de viagens, peças teatrais, e nos mais variados temas: economia, etnologia, germanismo, maçonaria, direito, religião, romances e poesias. Sua obra é vasta e admirável.
Dentre todos os textos de Koseritz, o que alcançou nosso tempo ainda em publicação foi o diário de viagem "Imagens do Brasil", onde narra os meses que passou no Rio de Janeiro, então capital do Império, e suas impressões a respeito do ambiente social, cultural e político. Originalmente publicado em uma coluna em seu jornal "Gazeta de Porto Alegre", os textos foram reunidos em um livro e  publicados inicialmente em alemão e mais tarde traduzido por Afonso Arinos.
De leitura agradável, possibilita-nos uma viagem ao tempo do império, encontros com D. Pedro II e outras grandes figuras de nossa História, além de uma visita a uma cidade em toda a sua grandiosidade: a Capital do Império Brasileiro, Rio de Janeiro, em um relato fidedigno de como era a vida naquele tempo. É um livro indispensável para o conhecimento da última década do Império Brasileiro.


Imperdível!

Obs.: Edições esgotadas, disponível apenas em sebos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jazigo da Família Koseritz

30/01/1926 - Correio do Povo Anno XXXII - Num 25 p.4 - HOMENAGEM A CARLOS VON KOSERITZ - "A 7 do próximo mez de fevereiro, será inaugurado no Cemitério Protestante desta capital, um monumento a Carlos von Koseritz, homenagem que os elementos germânicos e brasileiros irão prestar à memória do grande jornalista e homem de sciência. Há muito tempo, desde que elle falleceu, foi pensamento de muitos de seus admiradores  consagrar-lhe, de forma imperecivel, um preito de gratidão e de respeito. (...) A inauguração do monumento, que é talhado em granito das colonias e contem symbolos brasileiros e allemães, representativos, sobretudo, da personalidade de Carlos von Koseritz, reverter-se-á de toda a solenidade, havendo discursos, comparecimento das escolas do "Turner-Bund" e da primitiva escola de escoteiros de Canôas, também sendo cantados hymnos em grande massas coraes e figurando a velha e tradicional bandeira dos "Scouts". No trato da terra, onde, por doação da colonia allemã, aqui então domiciliada, repousam os restos mortaes de Carlos von Koseritz, também foram sepultadas suas esposa, Zeferina von Kosertiz e sua filha dilecta Carolina von Koseritz, às quaes também serão prestadas as devidas homenagens no monumento. Ao dar esta notícia, o "Correio do Povo" o faz com a maior satisfação, pois o fundador deste jornal, o saudoso Caldas Junior, foi discípulo de Carlos von Koseritz, nas lidas da imprensa".


TEXTO COLETADO EM  "Caderno de Pesquisa - Noticia da Imigração Italiana", de Rosemary Fritsch Brum.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Exposição Brasileira-Allemã

A Exposição Brasileira-Allemã foi uma das grandes idealizações e realizações de Carlos von Koseritz. Realizada em Porto Alegre, inaugurou no dia 4 de outubro de 1881 e durou 4 meses. 
Abaixo, o texto da Wikipédia sobre o evento.

Exposição Brasileira-Allemã foi uma exposição internacional de agriculturaindústria e comércio realizada em Porto Alegre em 1881.
Foi parte do ciclo de exposições industriais realizadas pelo governo provincial em 1866, 1875, 1881 e 1901.[1] Organizada por Carlos von Koseritz, foi a primeira exposição mundial realizada no Brasil. Nela foram expostos tanto produtos alemães, quanto brasileiros, dando ênfase nos produzidos peloscolonos alemães no Brasil. O grande objetivo da Exposição era divulgar os produtos brasileiros para os enviados dos principais mercados da Alemanhae, em contrapartida, apresentar aos brasileiros os produtos fabricados pelos alemães.
A exposição foi realizada na chácara da Harmonia, de propriedade de Carlos Trein, fato que gerou críticas a Koseritz, acusado de tirar vantagens financeiras.
Várias províncias remeteram seus principais produtos, destinados à possível exportação para o mercado alemão. Do Rio Grande do Sul vieram produtos de várias cidades: de Passo Fundo foi trazido trigo, de Três Coroas artigos da indústria de courolinhoalgodãolicores destilados a vapor e tijolos ocos vieram de Santa Cruz do Sulfumo de Taquara, etc.
A exposição também teve uma parte artística, com obras variadas abrangendo pinturadesenhoescultura ornamental e fotografia, além de marcenaria,tornearia, trabalhos manuais ( bordado sobre papel e navios em miniatura) e artesanato indígena. Entre os artistas estavam Frederico TrebbiBalduíno Röhrig e Pedro Weingärtner, este lá participou de sua primeira exposição coletiva. Além dos fotógrafos Luigi TerragnoAugusto Amoretty (medalha de ouro), Eduardo von Borowski, Santiago da Costa, João King, A. Steckel e Balduíno Röhrig.; e escultores de mármore, como Adriano Pittanti, expondo um premiado "lavatório-toalete de mármore (pedestal, mesa, bacia, colunas e moldura para espelho)". A Livraria Americana de Pelotas recebeu o primeiro prêmio, por suas edições. [2]
Os melhores participantes foram premiados com medalhas comemorativas, premiação esta que levou a desacordos entre a população brasileira e de origem alemã. Por causa destes conflitos foi incendiado o pavilhão principal da exposição, com a perda da maior parte dos itens ali expostos, entre eles a coleção etnográfica de Koseritz, além de outras coleções de zoologiamineralogia ebotânica.
Publicado em "Almanaque Gaúcho", jornal Zero Hora.